Lavando a janela da alma
segue a odalisca no carnaval
encontrando sheiks estranhos
donos de perversos aréns
Que brando o vidro do aquário
segue a vida da odalisca
cada dia mais velha
mais triste
e tão acompanhada
a cada jornda a um modo
que se sente só, na multidão do carnaval, a odalisca deprimida.
Ela sente a vida muito longa.
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