quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Parar de sonhar contigo
Tem sido cada dia
Mais difícil sonhar contigo. Eu me Agito. Tudo é agitado.
Tu, eu, a aldeia ao lado.
A nado chegamos.
Á-gua!
Mas lá, que estrago!
Esse fogo lá. Esse fogo aqui.
Queimou as abelhas
E não temos mais mel.
Tem sido bem difícil sonhar contigo.
Se me deito para dormir em teu leito,
Tapete, peito.
Num canto estreito
Lá longe olho te.
Depois da volta do mundo.
Agito me. Não durmo.
Se sonho é acordada
E é tão tênue esse limiar
Que prefiro me manter no real
palpável a nós dois.
Atrás vem gente. O dia é vem.
Tem sido muito difícil sonhar contigo
Tua presença em mim constante
Que se faz de ausência, não distante
(A distância da volta ao mundo)
Perto, dentro pulsante,
Eu passo noites de insônia contigo em minha têmpora.
Peito Sentido. O meu. O teu.
E para voltar a sonhar
Faz sentido
Viver sem tigo
Pois enquanto houver sonho, há liberdade!
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