Eu não quero ir embora
E que quero sim poder dar tchau.
Não quero ir embora de mim, mal cheguei
Nem adentrei direito por que tava dando aquele grau.
Tirando poeira e jogando água.
Agora tá limpo e quero ficar.
eu tenho um cigarro e um radinho de pilha que não me deixam inteiramente só
Eu não quero ir embora
E que quero sim poder dar tchau.
Não quero ir embora de mim, mal cheguei
Nem adentrei direito por que tava dando aquele grau.
Tirando poeira e jogando água.
Agora tá limpo e quero ficar.
preciso me lembrar
de esquecer
de pensar
em você
todo o dia
essa vontade
ansiedade
que invade
meu ser
agonia
mais sincero é dor;
medo:
sigo a gritar:
- POESIA!
dito,
guardo o meu segredo.
talo
seu falo
meu calo
me calo
e poupo-me.
UNS CARA BUNDÃO
COM VÁRIAS MINAS ATITUDES NA COLA
ÁI, ME CORTA O CORAÇÃO
SÓ DE OLHAR
E QUANDO SOU EU ENTÃO...
NA BOTA DESSES CARA NÃO VAI
ATRÁS
QUE É A VOLTA DA TRILHA TRILHADA
A FERRO E FOGO, NÃO DÁ
SERÁ SE DEUS É SMACHO E ELA ERROU?
Eu mudar. Nascer. Ter aqui em mim a recente sensação semente. Estou próxima do começo e mereço recomeçar. Eu posso aniquilar experiências futuras vividas, araigadas em mim fazendo eu ser quem eu era antes do que está por vir de fato a acontecer. Eu sem minha experiência genética tagada no seio do infinito. Criar um inferno pode não ser uma opção. Eu mudar. Eu saber guardar segredos. Eu entender de mistério, eu não querer saber e desvendar o medo. Alguém me fabricou para um propósito mas a luz da lua vermelha me faz sentir crescer. E esse ar tesão em mim inspira e está já fora de programação. Eu mudar. Eu de fato calada. Podendo apenas deixar passar. Não só punhais deixam marcas. Mas não precisa ser sempre um punhal. Não precisa ser marcas. Eu mudar. Muito tão sólida. Muito tão brutal. Muito homo sapiens. Programa de tratamento para as águas dos rios. O trem corre por cima da linha.