até onde vai sua estrada?
me agoniza até a alma esse fingir ser, essa vontade de querer aquilo que não é, sem deixar o movimento natural do sentir e querer, atropelado pelo olhar com despeito ao que nem se sabe se feliz é.
impurezas assumidas e ainda mascaradas, nada é puro senão a água vinda da fonte ou o sorriso de criança, até onde sei, e não me venha com ironias, cachaças ou puro creme do milho. pureza....
espontaneidade ensaiada por árduas horas sob um sol à pino.
mascaras de ferro que quando tiradas revelam aquele rosto de anos ser sem saber o que é, o que realmente é, leva tempo eu sei, se descobrir, mas como Picasso, pinto o que conheço, e não me faço de invenções.
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