quinta-feira, 14 de maio de 2015

O rasante do tempo real

Rasante sem começo nem fim.
Durante,
num surreal possível
universo paralelo,
tempo real voou.

Novamente pós Sol,
Lá Si Fá Mi papagaio.
(não vi mesmo se foi, mas prometeu voltar)
Aí Dó de quem perde um companheiro
e ainda vira Ré no juízo da saudade.

Inteiro nunca foi,
mas é certo o incompleto
(C)alado, quieto, seca,
sede cede e sente deserto.

Sonho secreto quando os doces todos não foram
comidos por formigas.
Arrenego de minh'âncora,
que no céu não brinca em nuvens.

O que vi já era terra
rua em rua
em cidades e vilas.
Terras ativas
semeadas flor em flor.

Pouso em pouso
tudo se refazia,
e procurando acordar suas trocas,
as identidades variantes,
no caminho de dentro pra fora,
surgiam a cada suspiro sugerido.

Rodar na roda
e um mundo de estórias ainda por contar.

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