terça-feira, 11 de janeiro de 2011

acho que o povo perdeu mesmo a noção, não me excluo não, mas calma lá.
até onde vai sua estrada?
me agoniza até a alma esse fingir ser, essa vontade de querer aquilo que não é, sem deixar o movimento natural do sentir e querer, atropelado pelo olhar com despeito ao que nem se sabe se feliz é.
impurezas assumidas e ainda mascaradas, nada é puro senão a água vinda da fonte ou o sorriso de criança, até onde sei, e não me venha com ironias, cachaças ou puro creme do milho. pureza....
espontaneidade ensaiada por árduas horas sob um sol à pino.
mascaras de ferro que quando tiradas revelam aquele rosto de anos ser sem saber o que é, o que realmente é, leva tempo eu sei, se descobrir, mas como Picasso, pinto o que conheço, e não me faço de invenções.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

maú
dadi
maú
dadi
dadi
dadó,
maú
bem aqui
o sol poeta
numa calma que me afeta
mesmo fingindo
me convém

me convém se
o dia é bom
se na tempestade
destruo
o impuro e
purifico cada ser de minha alma