quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

preterida

não sei o que dizer quando os meus ideais se conflitam com o ideal de um ídolo. é um não saber profundo, cheio de sentimentos indecifrados. um não saber.
profundos, sentidos à um palmo abaixo da garganta. nesse chacra que mais parece um vazio de angústia.
angústia então é um vazio? angústia está presente quando se espera algo. esse presente que é o presente precisa de reverência! esperar algo é semente de frustração por uma resposta. receba vazio de sentimento e um cheio de "princípio e fundamento", tudo reconstruído, uma cópia fiel e descontextualizada.
nunca me senti pertencente à esse mundo. sou aquariana e sei que vim de Vênus. não consigo esquecer meu antigo paraíso. não e existia bem e mal e o amor, por ser inerente, não era nomeado. um mundo livre e coerente. depressão do eu aqui.
os seres daqui tem expectativa para com meu ser. tais expectativas não são sempre atendidas e o olhar é a repreensão.
já nem quero entrar no quartinho. no quartinho é onde a hierarquia impera, se faz acontecer de forma brutalmente brilhante. relações não horizontais eu tô fora. respeito aos mais velhos, mas não à tirania. relações verticais não. não. intenso, verdadeiro, e não superficial. verdadeiro. respeitoso.
não caia nessa de poder, meu velho. não caia. preterimento e preferimento e o castigo ainda existe. somos atuais é tão arcaico punir.
esse mundo cheio de ísmos onde a razão se anula pura e simplesmente por ser ísmo. machismo = feminismo. e a minha luta não é por igualdade, mas sim por reconhecimento e acolhimento de cada singularidade.

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