quarta-feira, 16 de julho de 2014

aguacêro

Para Marcos Galvão

como sua,
bebo seu suor.
quando sobe ao céu
desce cá de meu olho esquerdo

disfarçado na pedra
qua absorve sem deixar marcas

pedra dura
perdura a moleza
escondida no intocável
mandacaru.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

pessoas tem algo a dizer